O encerramento do negócio U Card da Infini: a difícil escolha entre custo e visão
No dia 17 de junho, a startup de criptomoedas Infini anunciou o encerramento de todos os serviços de cartões. Esta decisão gerou ampla atenção na indústria e lamentos por parte dos usuários.
A Infini não é a primeira empresa a sair do negócio de cartões U. Nos últimos dois anos, várias empresas de serviços de cartões U conhecidas, como a OneKey e a Infini, saíram do mercado. Essas empresas tentaram construir uma ponte entre os pagamentos em stablecoins e o consumo real, mas acabaram desistindo devido aos altos custos de conformidade e à dificuldade de manter um modelo de negócios.
Retirada Estratégica
A cofundadora da Infini, Christine, afirmou que a principal razão para o encerramento do negócio de U Card é o elevado custo de conformidade, os lucros reduzidos e a grande pressão operacional. A empresa irá focar no futuro na gestão de investimentos e ativos, além de explorar soluções de pagamento descentralizadas.
Christine admitiu que tomar esta decisão não foi fácil. A Infini acumulou uma quantidade significativa de usuários na região de língua chinesa, e muitos usuários expressaram o desejo de que a empresa continuasse a oferecer o serviço U Card. Mas, após uma reflexão cuidadosa, a equipe acredita que esta é uma escolha que está alinhada com a direção de desenvolvimento a longo prazo da empresa.
No anúncio de encerramento, a Infini detalhou o plano de compensação para os usuários, incluindo o reembolso automático da taxa de ativação do cartão e a garantia de que os fundos em trânsito cheguem em segurança. Esta atitude responsável reflete a ética comercial da equipe.
Os dois grandes desafios enfrentados pelo serviço U Card
1. Estrutura de custos pesada
Christine apontou que o negócio do cartão U na verdade não tem lucro, apenas custos. Ela analisou detalhadamente a cadeia de custos do negócio de emissão de cartões:
Custos de KYT e KYC: cada transação de recarga deve passar por KYT, e cada verificação tem um custo.
Taxas de cartões e bancos: incluem taxas fixas de API, taxas de conversão de moeda, entre outras.
Custos operacionais: A complexidade operacional do U Card é comparável à de uma exchange de criptomoedas, exigindo uma grande quantidade de recursos humanos para garantir a segurança das transações e o atendimento ao cliente.
Custos de conformidade: O custo de obter licenças de pagamento em diferentes regiões é elevado, e cada verificação de usuário também implica uma taxa.
2. O modelo de negócios é difícil de sustentar
O U Card carece de um modelo de lucro eficaz. Christine afirmou que, se quisermos ter lucro no U Card, só podemos aumentar as taxas, mas isso vai contra a intenção da equipe de manter baixas taxas.
Um problema mais realista é que a experiência do usuário do U Card está longe de ser tão boa quanto a dos produtos Web 2.0. Os usuários frequentemente reclamam de serem cobrados taxas adicionais em certas áreas, mas essas taxas são na verdade cobradas pelo grupo de cartões bancários upstream.
Perspectivas Futuras dos Pagamentos Criptográficos
Christine acredita que o U Card não é o fim dos pagamentos em criptomoeda. Ela enfatiza que o objetivo final dos pagamentos em criptomoeda é permitir que os usuários possam pagar diretamente com stablecoins, em vez de depender de canais de pagamento em moeda fiduciária.
Olhando para o futuro, a Infini irá focar em duas direções:
Desenvolver produtos de gestão financeira sólidos, estabelecendo uma base de receita sustentável.
Explorar caminhos de pagamento em criptomoeda verdadeiramente descentralizados, aumentando sua viabilidade em aplicações reais.
Christine afirmou que a Infini avançará com uma postura de empreendedor a longo prazo, acreditando firmemente nas perspectivas de desenvolvimento dos pagamentos em criptomoeda. Apesar dos desafios, a equipe está acumulando valiosa experiência, avançando de forma constante na inovação tecnológica e na expansão de negócios, comprometendo-se a criar soluções de pagamento mais eficientes e convenientes.
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Infini parou os serviços de cartões U para se concentrar em gestão de ativos e Descentralização de pagamentos
O encerramento do negócio U Card da Infini: a difícil escolha entre custo e visão
No dia 17 de junho, a startup de criptomoedas Infini anunciou o encerramento de todos os serviços de cartões. Esta decisão gerou ampla atenção na indústria e lamentos por parte dos usuários.
A Infini não é a primeira empresa a sair do negócio de cartões U. Nos últimos dois anos, várias empresas de serviços de cartões U conhecidas, como a OneKey e a Infini, saíram do mercado. Essas empresas tentaram construir uma ponte entre os pagamentos em stablecoins e o consumo real, mas acabaram desistindo devido aos altos custos de conformidade e à dificuldade de manter um modelo de negócios.
Retirada Estratégica
A cofundadora da Infini, Christine, afirmou que a principal razão para o encerramento do negócio de U Card é o elevado custo de conformidade, os lucros reduzidos e a grande pressão operacional. A empresa irá focar no futuro na gestão de investimentos e ativos, além de explorar soluções de pagamento descentralizadas.
Christine admitiu que tomar esta decisão não foi fácil. A Infini acumulou uma quantidade significativa de usuários na região de língua chinesa, e muitos usuários expressaram o desejo de que a empresa continuasse a oferecer o serviço U Card. Mas, após uma reflexão cuidadosa, a equipe acredita que esta é uma escolha que está alinhada com a direção de desenvolvimento a longo prazo da empresa.
No anúncio de encerramento, a Infini detalhou o plano de compensação para os usuários, incluindo o reembolso automático da taxa de ativação do cartão e a garantia de que os fundos em trânsito cheguem em segurança. Esta atitude responsável reflete a ética comercial da equipe.
Os dois grandes desafios enfrentados pelo serviço U Card
1. Estrutura de custos pesada
Christine apontou que o negócio do cartão U na verdade não tem lucro, apenas custos. Ela analisou detalhadamente a cadeia de custos do negócio de emissão de cartões:
2. O modelo de negócios é difícil de sustentar
O U Card carece de um modelo de lucro eficaz. Christine afirmou que, se quisermos ter lucro no U Card, só podemos aumentar as taxas, mas isso vai contra a intenção da equipe de manter baixas taxas.
Um problema mais realista é que a experiência do usuário do U Card está longe de ser tão boa quanto a dos produtos Web 2.0. Os usuários frequentemente reclamam de serem cobrados taxas adicionais em certas áreas, mas essas taxas são na verdade cobradas pelo grupo de cartões bancários upstream.
Perspectivas Futuras dos Pagamentos Criptográficos
Christine acredita que o U Card não é o fim dos pagamentos em criptomoeda. Ela enfatiza que o objetivo final dos pagamentos em criptomoeda é permitir que os usuários possam pagar diretamente com stablecoins, em vez de depender de canais de pagamento em moeda fiduciária.
Olhando para o futuro, a Infini irá focar em duas direções:
Christine afirmou que a Infini avançará com uma postura de empreendedor a longo prazo, acreditando firmemente nas perspectivas de desenvolvimento dos pagamentos em criptomoeda. Apesar dos desafios, a equipe está acumulando valiosa experiência, avançando de forma constante na inovação tecnológica e na expansão de negócios, comprometendo-se a criar soluções de pagamento mais eficientes e convenientes.